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segunda-feira, 5 de setembro de 2022

A Invasão Alien dos Anos 90




A Guerra Fria e o medo de uma invasão estrangeira, o Caso Roswell
e os vários avistamento de OVNIs, inspiraram a Hollywood clássica
á fazer inúmeros filmes com a temática de Invasão Alienígena.

É dessa época por exemplo clássicos como a Guerra dos Mundos (1953)
e O Dia em que a Terra Parou (1951).

Com o tempo a produção desse tipo de filme diminuiu, mas na década
de 90 o interesse pelo tema foi renovado, talvez por causa do aumento
do número de avistamentos de OVNIs, as inexplicáveis mutilações de gado que
originaram o "mito" do Chupa-Cabra (aqui no Brasil
o caso Varginha) e também a ansiedade pela futura virada
do milênio que muitos acreditavam que aconteceria alguma revolução mundial,
inclusive uma invasão ou revelação alienígena.

Com todo esse cenário, muitas produções
abordando invasões, infiltrações, abduções ou algum contato com
vidas alienígenas foram lançadas no cinema.


Hoje faremos uma pequena lista dos principais filmes
desse período com o tema contato nada amistosos
com aliens.








Independence Day



Começar a lista com qualquer outro filme que
não fosse Independence Day é uma heresia
que não farei.

Lançado em 1996 e dirigido pelo diretor especializado
em filmes catástrofes Roland Emmerich, o
longa se tornou uma referencia para filmes de invasões
aliens em larga escala.

Com um elenco de peso contando com astros como
Will Smith, Jeff Goldblum e Bill Pullman, o filme
sobre uma invasão alienígena em massa que quase aniquila
a raça humana fez um sucesso estrondoso de bilheteria
e até hoje é referencia para filmes de invasão alienígena.

Claro que ele não é perfeito, com gente criticando
alguns aspectos da obra como a solução para deter
os aliens e o clima de patriotada (bem o filme
se chama Dia da Independência, esse pessoal esperava
o quê?)

Apesar de seus defeitos, o longa continua incrível
e na minha opinião merece a fama que tem e
quanto menos a gente falar daquela sequência
tardia e horrível, melhor.







Marte Ataca



No mesmo ano que  Independence Day chegou aos cinemas,
outro filme abordando o tema invasão alienígena também foi lançado,
o controverso Marte Ataca.

Baseado em uma polêmica linha de cards lançada nos anos 50,
o longa de humor negro dirigido por Tim Burton não foi
muito bem recebido pelo público da época.

A produção repleta de estrelas (Jack Nicholson, Pierce Brosnan,
Glen Close, Michael J. Fox, Danny DeVito e até uma jovem
Natalie Portman) causou uma grande estranheza do público
que não esperava um filme daquele.

A grande maioria dos personagens humanos do filme, são pessoas
arrogantes, repulsivas e burras.

O filme mostra os EUA e o mundo totalmente incapazes
de combater os aliens.

E mesmo os alienígenas são totalmente bizarros, bem
diferente dos ets invasores de outras produções, como
o já citado Independence Day, onde os aliens eram
assustadores.

Hoje, a gente ver a bizarrice divertida que Burton quis fazer,
mas na época não colou.







Stargate



Das franquias com "Star" no nome, Stargate e uma das menos
conhecida (ao menos pelo público em geral não bitolado em
ficção científica como eu), mas mesmo assim fez um certo
sucesso, gerando séries de TV e filmes.

A franquia começou com o longa
homônimo lançado em 1994 e resolveu usar
uma premissa que muitos ufulógos adoram:

Se os deuses tão antiguidade fossem alienígenas?

Pois é, na trama os deuses do antigo Egito, mas
especificamente Rá (Jaye Davidson) é na verdade um alien tirano
e nos tempos atuais, o governo descobre um portal para o outro lado
do universo.

Liderados pelo Coronel Jack O'Neill (Kurt Russell), um grupo
de militares acompanhados pelo jovem arqueólogo Daniel Jackson (James Spader)
atravessam o portal e vão parar em um mundo bastante similar ao já
citado Antigo Egito.

Mundo esse controlado por mãos de ferro pelo tirano alienígena.

Lógico eles precisam salvar os dois mundos da ameaça do vilão.

Como disse Stargate nunca estourou como os Star Wars e Trek, mas
fez sim um certo sucesso.







MIB - Homens de Preto



Um dos maiores sucessos dos anos 90 e assim como Independece Day
Will Smith também está nele.


Acho que o maior trunfo de Homens de Preto é a sua pegada
bem humorada, fugindo do estilo mistério/horror que os filmes
de aliens normalmente tem.


Isso e a química entre Smith e Tommy Lee Jones fizeram
dele um dos melhores filmes dos anos 90.

Na trama Smith é o policial James Edward que acaba descobrindo 
a existência de alienígenas e é recrutado por K (Lee Jones),
para os Homens de Preto uma agência ultra secreta criada
para esconder a existência dos aliens da população mundial.

O filme que para quem não sabe é uma adaptação de quadrinhos, fez
bastante sucesso tendo sequencias, desenho animado e por aí vai, ficando
marcado com um das maiores representantes da invasão alien
do cinema dos anos 90.






Fogo no Céu




Ao contrário dos filmes anteriores que são ficção pura,
Fogo no Céu de 1993 é supostamente baseado em fatos reais, mas
especificamente na história de Travis Walton, um lenhador que
nos anos 70 alegou ter sido abduzido.

A história virou livro e nos anos 90 enfim um filme.


Na trama um grupo de lenhadores liderados por Mike Rogers (Robert Patrick),
testemunham a abdução de Walton (D.B. Sweeney).


A polícia, a população da pequena cidade onde o grupo vive e os próprios familiares 
dos mesmos não acreditam na história de aliens e acham que Rogers e os demais mataram
Walton, porém quando o próprio retorna alegando ter sofrido terríveis experiencias,
muitos passam á questionar a sua história, acreditando que Walton e seus amigos
estão tentando dá algum tipo de golpe.


Independente se a história é mesma real ou não, uma coisa é fato:
Esse é um dos filmes mais assustadores sobre abdução alienígena.


As cenas dos aliens fazendo experimentos terríveis em Walton são de traumatizar
qualquer um.







A Invasão 





Charlie Sheen hoje em dia é lembrado por
Dois Homens e Meio e a sua vida pessoal polemica, mas
acredite ele já foi conhecido como um ator sério.

E um dos filmes que comprovam isso é o The Arrival (A Invasão) de 1996 (que
ironicamente tem o mesmo nome de outro filme sobre aliens,
o moderno Arrival de 2016 chamado de a Chegada por aqui).



Na trama Sheen é o radioastrônomo Zane Zaminsky que descobre
que além de alienígenas existirem, eles estão infiltrados na Terra, usando
o governo e empresas para modificar o planeta para um de agrado deles.


Tem início então uma corrida contra o tempo para Zaminsky contar
a verdade para o mundo conseguindo provas concretas, mas é claro
que os aliens não vão facilitar pra ele.



A Invasão vai na contra mão de Independence Day mostrando
aliens chegando á Terra de forma mais sutil, mas nem por isso
menos hostil para a humanidade.






Arquivo X: O Filme






Pra falar da Alien Mania dos anos, temos que citar
ela, a série que contribuiu e muito para a mesma,
a Arquivo-X.



Essa criação de Chris Carter lançado em 1993
fez um enorme sucesso e apesar de abordar muitas
coisas sobrenaturais, os aliens e uma conspiração governamental
eram o foco principal da série.



Em 1998 foi lançado nos cinemas o Arquivo-X: O Filme
um longa derivado da série e dirigido por Rob Bowman.



A trama que se passa entre as quinta e sexta
temporadas mostra os agentes do FBI
Fox Mulder (David Duchovny) e Dana Scully (Gillian Anderson)
se deparando com toda uma trama
para esconder a existência de um vírus alienígena.



O filme fez um sucesso moderado, pois era evidentemente necessário
conhecer bem a série para curti-lo de verdade.






E esses são alguns dos principais filmes com aliens dos anos 90 
dentro dos subgêneros invasão, abdução
e etc, com certeza tem outros, mas se não estão aqui é porque
eu não os vi ou não conheço.





Se eu não for abduzido ou rolar uma invasão nos veremos
em breve em uma próxima postagem, he he.













 

História Importa em Jogo de Luta?



Normalmente, os jogos de luta, focam mais na jogabilidade e nos
visuais e carismas dos personagens, deixando história um pouco de lado.

Porém na minha opinião, uma boa história faz
diferença sim em um jogo de luta.

É claro que a jogabilidade é o aspecto mais importante
de um game, mas ter um bom roteiro e bons personagens
ajudam á aumentar a popularidade dele.



Sim, pode parecer besteira minha querer profundidade em roteiro
de jogos de luta, mas games como Mortal Kombat e King of Fighters
desenvolvem bem as suas histórias.


Então agora, eu vou analisar superficialmente
os enredos dos principais jogos de luta
e dizer na minha opinião o que tem de bom
e de ruim neles.





Street Fighter



Street Fighter é com
certeza o jogo de luta mais famoso do mundo, porém entre
as franquias principais (Mortal Kombat, KOF, Tekken),
ele é o que tem a pior história.

Não me entendam mal, eu não considero a história
do Street Fighter horrível, só acho meio
básica demais e muito bagunçada.

Sim, alguns personagens tem um desenvolvimento
legal, como Ryu, Chun-Li, Guile, Cammy, Sakura
e até o Balrog em games mais recentes, mas outros
são meras piadas, com histórias fracas que não
acrescentam nada á trama principal, personagens
como Hakan, Rufus, Abigail, Birdie e etc.

Sem falar em personagens que tinham potencial
e nunca foram bem aproveitados e outros que são
piores pois foram literalmente diminuídos pra
gerar um humor forçado e artificial, como é o caso
do Honda e mais recentemente do Zeku, o ninja mestre
do Guy.

Do meu ponto de vista Street Fighter se auto sabota.


Ele tem potencial para ter uma história melhor elaborada,
mas parece que os produtores não gostam de arriscar
e continuam com o básico, o que é uma pena.





Mortal Kombat



Mortal Kombat sempre teve um roteiro mais elaborado do que a 
média dos jogos de luta.


Se inspirando em filmes de artes marciais e ficção científica
os jogos quase sempre abordam a ideia de um torneio ou guerra
pra decidir o destino da Terra.

Os games costumam também desenvolver bem os seus personagens
além de mero estereótipos.

Claro, nem tudo é perfeito, a história tem os seus deslizes 
e personagens ruins.

E ficou tão confusa e bagunçada que os produtores foram
obrigados á dá um reboot nela (e pelo visto vai rolar outro em
um futuro próximo).

Mas apesar dos problemas, no geral considero a história
de MK melhor resolvida do que a do Street Fighter.










The King of Fighters




A principal influência para  Street Fighter sair um pouco
da sua zona de conforto e investir em uma história mais elaborada,
com certeza foram os jogos da SNK.

Fatal Fury e Art of Fighting investiam em histórias
dignas de filmes de artes marciais dos anos 80 e 90.

Samurai Shodown e mais tarde King of Fighters
tem tramas com uma pegada enorme de anime
shonen.

Esse maior cuidado no roteiro chamou atenção.


Tanto que boa parte dos jogadores ficavam curiosos pra saber
o que iria rolar no próximo game da série, quase como se fosse
a temporada nova de um anime ou mais um filme de uma longa
franquia.

Queria que todas as franquias tivessem esse mesmo cuidado
com as suas histórias.

Sim, KOF também tem defeitos, a saga Nests teve um final ruim
e não é todo mundo que gosta da leva de jogos protagonizadas
pelo Ash Crimson, mas na minha opinião, eles mais acertaram do que
erraram.







Tekken


Tekken é outra franquia de games que sempre teve um grande foco
na história.

A maioria dos personagens tem arcos interessantes e são desenvolvidos
e o mais curioso é que os protagonistas de Tekken, Kazuya, Jin e Heihachi
são ao mesmo tempo os vilões da história.

A história ser protagonizada por personagens com atitudes
odiosas ou mínimo questionáveis e o que diferencia Tekken
do enrendo da maioria dos jogos de luta.

Outro ponto á se elogiar é a sua linha do tempo bem
definida e bem diferente da bagunça de Street Fighter
e Mortal Kombat.

Claro, Tekken também tem os seus erros, personagens ruins
que não ajudam pro enrendo e outros problemas, mas
no geral ele ainda é uma das franquias com o melhor
roteiro.



Virtua Fighter



Colocar Virtua Fighter aqui foi meio complicado por um simples motivo:
Os jogos praticamente não tem história.


Sim, eles tem alguns conceitos, algumas sinopses para
os personagens, mas nada muito aprofundado.

Para realmente saber mais dos personagens é necessário
ler os manuais ou hoje em dia Wikias sobre eles.


Sério, eu sempre achei esse ponto meio deficiente em Virtua Fighter.

O elenco tem sim carisma, mas essa quase total falta de história
incomoda.

Pra falar a verdade o game que contaria a história, pelo menos
a do protagonista Akira Yuki, acabou virando o Shenmue, pois é.

Virtua merecia um reboot focando mais na história ou pelo menos um
jogo novo que faça isso.






Dead or Alive




Dead or Alive não é famoso por sua história, na verdade
a última coisa que as pessoas que conhecem o jogo costumam
pensar é no seu roteiro, já que a franquia é conhecida graças
ao seu enorme fanservice.


Sim, lutadoras peitudas e seminuas saindo na porrada é
assim que DOA é conhecido.


Porém ele tem sim uma história.

Ela não tem nada demais, bem básica e cheia
de clichês de anime, mas ela tá lá.


Poderia ser melhor, mas não é ruim.






Killer Instinct 



Mortal Kombat e Killer Instinct são as duas únicas
franquias ocidentais a conseguirem bater de frente com as japonesas.


E apesar de terem temática similares com uma pegada mais sombria
e violenta, MK e KI não são tão parecidos em história.


Enquanto Mortal Kombat vai pra um lado mais místico,
Killer Instinct tem um estilo mais de ficção científica e a sua trama
lembra mais as HQs de super-heróis dos anos 90 (apesar do misticismo 
ainda está presente).


E é justamente isso que eu acho o charme de Killer Instinct.

As outras franquias que citei antes tem histórias com mais cara de anime,
MK é uma mistura de filmes de artes marciais e ficção científica e magia,
como se Bruce Lee se encontrasse com os Aventureiros do Bairro Proibido
e Exterminador do Futuro, já KI parece pelo menos pra mim aquelas
HQs da Image dos anos 90 e eu curto esse diferencial, até mesmo
o jogo mais recente da franquia ainda tem isso.






Eternal Champions




Pra falar a verdade esse é o game que inspirou essa postagem.

Enquanto os jogos de lutas no geral ainda tinham roteiros
relativamente simples, o Eternal Champions da Sega foi o
primeiro á ter uma história super elaborada, mais até que
Mortal Kombat.


Guerreiros de diversas eras que tiveram mortes prematuras
e que através de uma entidade cósmica chamada
Eternal Champion (a fusão do Geese Howard com o Doutor Manhattan)
podem ganhar uma segunda chance de viver e ainda mudar a história
da humanidade.

Isso não é algo que se ver sempre em um jogo de luta, sem falar
que cada personagem tinha um perfil e uma história pessoal
ultra detalhados.


Porém apesar da Sega caprichar na história ela errou na execução.


O jogo é difícil demais e injusto e com a visão que temos hoje
Eternal Champion poderia ter ser saído melhor como jogo de arcade.



Porém é inegável que dos jogos de luta do período, ele é um dos que
tem o melhor enrendo.





Enfim, essa foi a minha postagem pra falar que na 
minha opinião como já disse no começo do texto, sim, história faz diferença em
jogo de luta.










 

domingo, 4 de setembro de 2022

Maratona Disney




Resolvi fazer uma mega maratona e assisti todos os filmes animados da Disney
e admito que não foi uma tarefa fácil não, pois apesar de ter muitas obras-primas,
o estúdio do camundongo também tem as suas bombas.


Nessa postagem falarei de todos os filmes da linha principal
ou seja aqueles que foram feitos para o cinema, as sequencias
pro mercado caseiro vão ficar de fora, apesar que adianto que já
assisti algumas delas também (e todos os live-actions).



Vou falar dos filmes em ordem de lançamento e se eu os
assisti ou não na infância, pois teve muita animação
da Disney que passou batida pra mim na época que saiu, seja por eu
não ficar sabendo da existência ou eu está naquela fase chata de 
"Disney é só pra bebês" (todo mundo já foi adolescente, sei que é um saco).



Sem mais delongas, vamos começar.









Branca de Neve e os Sete Anões - 1937






A Disney já começou com os dois pés nas portas, adaptando
um dos mais clássicos contos de fadas em um filme que impressiona
até hoje e não parece ter sido feito á mais de oitenta anos.


Branca de Neve estabelece uma coisa que gosto nos filmes da Disney
e nos filmes animados não adultos no geral, a mistura funcional
de elementos mais infantis com outros mais sombrios.



Branca de Neve tem bichinhos fofinhos, os anões e coisas alegres, mas
também tem uma vilã que pratica magia negra e que de uma baita gostosa (kkk) 
se transforma em uma bruxa horrenda.


Pra mim o filme só peca um pouco no quesito aventura e heroísmo, não tem muito disso.



O Príncipe Florian (sim, ele tem nome), é um dos príncipes
mais buchas da Disney, ele só aparece no começo
e no final e não faz praticamente nada, os anões são
o mais perto de heróis que a história tem.


Mas bem, isso é só uma visão minha e não compromete tanto
assim o filme no geral, ele continua sendo um clássico
e merece a grande fama que tem.



E sim eu assisti Branca de Neve na infância, eu tenho
uma lembrança bem clara do meu pai alugando o VHS
(eu sou velho desse jeito).







Pinóquio - 1940






O segundo filme da Disney é bem diferente do primeiro,
o que é uma característica do estúdio no geral.



Apesar de também ser uma adaptação de um conto de fadas,
ele não tem nada em comum com Branca de Neve.



Pinóquio também consegue equilibrar partes mais bobinhas
com outras bem mais darks, como a cena dos moleques malcriados
literalmente virando burros (que traumatizou muita gente) e a baleia
no final.



É um bom filme, muito bem feito, mas admito que prefiro
Branca de Neve.




Se eu o vi ou não na infância eu simplesmente não sei.


Não me lembro de ter assistido, a versão de Pinóquio
que me recordo da infância foi As Aventuras
de Pinóquio, um live-action de 1996.










Fantasia - 1940




Preciso ser sincero, eu acho Fantasia
uma grande prova que o Walt Disney
era um cara meio egocêntrico.


Fantasia seria um projeto ambicioso demais 
até para os dias de hoje, quanto mais nos anos 40.



Claro que tem um grande valor artístico, mas misturar
música clássica com animação não me parece o melhor
caminho para se fazer sucesso com o público em geral,
tanto que o chamado "filme-concerto" fracassou na época
(a Segunda Guerra também ajudou é claro).



Vou falar do que achei de cada
um dos curtas que compõem o longa (que na minha opinião é
longo demais aliás).




Tocata em Fuga em Ré Menor de Bach é o primeiro
deles e não tem qualquer lógica ou história, são simplesmente
animações abstratas na tela, parece uma viagem de ácido
e devo confessar que eu nunca gostei de obras que usam
tal coisa, detesto a longa sequencia de 2001 por exemplo
ou mesmo já adiantando a parte em Dumbo que ele fica
bêbado e começa a alucinar.




O segundo é Suíte Quebra-Nozes de Tchaikovsky
e aqui ao invés de fazer o óbvio que seria adaptar
a música ao pé da letra, eles decidiram fazer
uma animação protagonizada por fadas simulando
as estações do ano.


É melhor que a primeira na minha opinião, mas ainda não
me agradou totalmente.



A terceira parte é a mais famosa
do filme, O Aprendiz de Feiticeiro de Paul Dukas
sendo protagonizada pelo próprio Mickey.


Ela é simplesmente incrível.




A quarta é a Sagração da Primavera de Igor Stravinsky
que também é espetacular.


Ela mostra o surgimento e a evolução da vida na Terra
indo até a extinção dos dinossauros.


Nunca em uma animação da Disney eu vi tantos animais
sendo devorados e sem uma tentativa de mascarar ou
esconder.




O quinto segmento é o Sinfonia Pastoral de ninguém menos
que Beethoven, que tem como tema a mitologia grega.


Achei esse apenas ok e soube depois que ele causou
polêmica na época, por mostrar nudez tanto feminina
quanto de cupidos e também uma polêmica racial
por ter a presença de centauras negras servindo ao deus
do vinho Dionísio ( que seria ainda pior, pois anteriormente
tinha um centauro negro e escravo extremamente estereotipado, mas
que foi excluído da versão final).


Esse curta teria sido uma das inspirações
para Hércules no futuro.




a sexta parte é a Dança das Horas de Amilcare Ponchielli
e admito que eu me senti tentado á pular essa
de tanto que achei ridículo aquelas avestruzes,
hipopótamos e elefantes dançando.




A última parte do filme é dupla começando com
a Uma Noite no Monte Calvo de Modest Mussorgsky e terminando
com Ave Maria de Franz Schubert.



O começo dela é definitivamente a cena mais macabra
e assustadora da história da Disney, com o demônio
Chernabog (que pra todos os sentidos é uma representação
de Satã no universo da Disney), começando uma verdadeira
orgia de demônios e monstros enquanto joga almas no inferno.


Se a Disney até hoje tem fama de empresa satânica, esse curta é com certeza
um dos culpados.


Esse curta e o filme acabam com uma procissão ao som de Ave Maria 
que expulsa Chernabog e seus demônios.




Por fim eu não assisti Fantasia na infância, lembro
de ter visto a parte de Aprendiz de Feiticeiro separada, mas
o filme em si não.







Dumbo - 1941




Com Dumbo eu já posso confessar algo controverso.


Eu não sou muito fã de filmes protagonizados por animais
que não são antropomórficos.


Pode parecer irônico, afinal estamos falando da Disney,
mas essa que é a verdade.


Porém, eu gosto de Dumbo.

Acho a história do elefantinho orelhudo e voador bem
interessante.



Não é um dos melhores filmes da Disney na minha opinião,
mas diverte.



Sobre eu tê-lo visto antes, esse outro filme
que eu não tenho certeza, mas creio que não.







Bambi - 1942




Depois de confessar que eu não sou lá muito fã
de filmes protagonizados por animais, devo falar
também do primeiro filme da Disney que eu não gosto.


Pois é, eu não gosto de Bambi.



Não que eu ache a história ruim, ela é até interessante,
mas o ritmo é bem irregular e eu fiquei bem entediado assistindo.


Também não dá pra falar que eu não gostei por o 
filme ser infantil demais e eu ter visto com olhos
de adulto, pois Bambi tem partes bem sérias,
então o problema não foi esse, eu simplesmente não curti.



Eu também não assisti Bambi quando era garoto.









Alô Amigos - 1942





Muitos dos chamados "filmes pacotes" da Disney na época
da guerra passaram batidos para o público brasileiro, mas esse não é
o caso de Alô Amigos e a sua "sequência", Você Já Foi a Bahia, por motivos
óbvios, eles tem partes no Brasil.


 Tanto que a primeira vez que ouvi falar deles foi na escola.


Todo mundo conhece a história de como na época da Guerra os
americanos quiseram fazer uma estratégica política de boa vizinhança
com o México e os países da América do Sul e a Disney se meteu nesse rolo.


Com os artistas viajando para os países para criarem animações sobre eles, o
que pra nós brasileiros é ainda mais especial, pois foi assim que surgiu
o malandro Zé Carioca.



Sendo sincero eu achei que iria detestar Alô Amigos, mas
a séries de curtas é bem legal e respeitosa para os padrões da época,
sendo uma espécie de documentário divertido.



Ele é dividido em quatro partes, sendo a primeira protagonizada
pelo Donald visitando o Lago Titicaca, a segundo do aviãozinho
chileno Pedro em uma missão para entregar uma correspondência, a terceira
com o Pateta indo parar na Argentina e a última e mais famosa
com o Donald conhecendo o Zé Carioca no Rio de Janeiro.



Pelo que lembro eu cheguei a ver o filme na infância e acho
que foi na escola mesmo.









Você Já Foi á Bahia ? - 1944





The Three Caballeros como é chamado no original
expande o filme anterior e os problemas já começam por aí.


Alô Amigos tinha a duração certa pra esse tipo de filme, direto ao ponto
e acabou, esse enrola demais, com segmentos longos e bem menos
interessantes.


A premissa é que é aniversário do Donald e ele recebe presentes
(e as visitas) de amigos latinos-americanos, contando com a volta
do Zé Carioca e a estreia do mexicano Panchito.


Sem querer puxar sardinha para o nosso personagem
conterrâneo mas já puxando, Panchito é bem chato,
com o Carioca sendo uma criação melhor na minha opinião.



O filme mostra o trio visitando vários lugares, como a Bahia
é claro e locais no México, além de ter alguns
curtas como um protagonizado por um pinguim e outro
com um menino argentino encontrando um burrinho com asas.



O filme tem ideias interessantes, mas a execução não é lá essas coisas,
tendo problemas de ritmo, partes meio surrealistas que como eu já
deixei claro não sou fã e por transformar o Donald em um completo
tarado.



Ele passa o filme todo correndo atrás de toda mulher que aparece, sendo
o cúmulo uma cena de extrema vergonha alheia com ele perseguindo
garotas em Acapulco.





Como Alô Amigos, eu acho que também assisti Você Já Foi á Bahia
na escola, apesar que na infância, os filmes por serem parecidos se confundiam
pra mim, então não tenho certeza.







Música, Maestro - 1946



Pense em uma versão pobre de Fantasia.


Pensou? Pois bem, é isso que temos em
Música, Maestro um amontoado de curtas sem
quaisquer ligações entre si e também variando de qualidade.


Já adianto logo que acho que nunca vi esse filme, apesar
que tem uma parte dele que pode indicar o contrário, já chego lá.




Diferente do que fiz com Fantasia não vou comentar
todos os segmentos porque eu não acho que
vale a pena, vou falar só dos que
eu achei mais interessantes.



Pra começar tem o polêmico de faroeste
sobre as disputas mortais das famílias Hatfield e McCoy
que é baseado em fatos reais.


Por ser um curta sobre uma guerra feito logo
após o fim da Segunda Guerra, essa parte do filme
foi excluída em versões posteriores, mas eu dei a sorte
de assistir uma versão mais antiga do filme com ela.




Tem também o Lápis Musical focado na juventude dos anos 40.




O No Ritmo do Beisebol é bem engraçado
sobre um jogador arrogante.



Pedro e o Lobo mostra um menino russo
caçando um lobo com ajuda de uma pata, um pássaro
e um gato.




O Casal de Chapéus o nome já diz é sobre um
chapéu masculino que inicia uma busca por sua amada que
é um chapéu feminino.


Esse surpreendentemente eu já tinha visto , eu me lembrei
enquanto assistia.


O que me fez pensar que talvez eu tenha visto Música, Maestro antes
ou simplesmente apenas o Casal de Chapéus separado.



A última parte do filme é a bizarra
sobre uma baleia cantora chamada
Uma Baleia na Ópera.


É bem vergonha alheia.






















Como é Bom Se Divertir - 1947






Esse filme com título meio bisonho, conta com o retorno do
Mickey dividindo a tela com Donald e Pateta, com
um dos únicos filmes clássicos do estúdio com a 
santíssima trindade da Disney e também a volta do Grilho Falante
de Pinóquio que aqui atua como um dos narradores das duas
histórias do longa.



A primeira delas é protagonizada pelo ursinho de circo Bongo, que
foge para a floresta e se apaixona e a segunda é a mais interessante,
a adaptação de João e o Pé de Feijão com Mickey e cia.



Os curtas animados são até legais, dose é assistir as partes live-action que intercalam 
as animações com o ventríloquo Edgar Bergen,
seus bizarros bonecos e a atriz mirim Luana Patten que são bem chatinhas.



E não, eu não fazia nem ideia que esse filme existia na infância.








Tempo de Melodia - 1948






Tempo de Melodia é quase a mesmíssima coisa
de Música, Maestro, um Fantasia dos pobres.



Dito isso, falarei novamente só dos curtas do mesmo
que achei bons.




Gostei muito do que adapta a história real de
John Chapman ou o Johnny Appleseed,
um pioneiro americano que foi conhecido por plantar
macieiras e pelo seu amor pelos animais.




Tem também a história de um barquinho que almeja ser um rebocador
como seu pai, a volta do Donald e do Zé Carioca em A Culpa é do Samba
e a curiosa trama do Cowboy Pecos Bill, que tem uma introdução live-action
com as presenças de Luana Patten e do Bobby Driscoll.




Esse é mais um filme que nem sonhava em conhecer na infância.



















As Aventuras de Ichabod e Sr. Sapo - 1949






O último dos filmes pacotes da Disney é bem diferentão, pois trás
duas histórias bem distintas uma da outra, tanto em tom, quanto em temática.


A primeira delas é sobre o T.J. Sapo um excêntrico milionário
que só se mete em encrencas por causa de suas manias.


Esse desenho mais parece uma produção Looney Tunes do que da
Disney, talvez seja proposital, uma tentativa da empresa do camundongo
de imitar a concorrência.




O segundo curta é uma adaptação da Lenda do Cavaleiro Sem Cabeça
que pode ser considerado ousado para os padrões da Disney, apesar
de não chegar perto do horror visto no final de Fantasia, é
algo quase no nível do "terror" que Scooby-Doo faria anos depois.


O problema desse curta é o início dele cômico demais focando
no triangulo amoroso entre o protagonista Ichabod Crane, sua amada
Katrina e o valentão Broom, que destoa do final "fantasmagórico"
com a aparição do Cavaleiro.




Também não tive contato com esse filme no passado.








Cinderela - 1950




Cinderela é o primeiro filme de uma fase de volta ás origens
da Disney, chega de filmes pacotes, hora de voltar á adaptar contos de fadas
e mais uma vez com um filme de princesa.



Cinderela talvez seja o filme mais otimista do estúdio, que prega que mesmo
que sua vida seja horrível, se você acreditar e for bom, ela vai melhorar,
que sonhos se realizam.



Alguns não gostam dessa visão, mas eu acho válida.


O mundo estava se recuperando dos horrores da guerra, então um filme com
uma mensagem assim era necessário e mesmo com eu gostando mais
de longas que tem aventura e um lado mais sombrio, que são coisas inexistentes em Cinderela,
o acho ainda assim um grande filme.




Evidentemente eu conheço a história da Cinderela, mas
surpreendentemente eu não vi o filme quando garoto.









Alice no País das Maravilhas - 1951





E chegamos ao segundo filme da Disney que eu
desgosto e o motivo já esclareci antes.


Eu não curto histórias muito surreais, com coisas loucas
e que não fazem muito sentido (ou se fazem é necessário
um grande esforço pra entender as metáforas).



Não que eu tenha preguiça de pensar, eu adoro refletir sobre filmes,
mas tudo tem limite e Alice no País das Maravilhas ultrapassa
esses limites pra mim.



O irônico que eu adorei o live-action do Tim Burton, provavelmente
por ele ir direto ao ponto (a animação é bem arrastada em algumas partes)
e querendo ou não, ser menos louco que o desenho, com uma narrativa
mais linear.



Eu vi a animação uma vez na infância
e não aguentei assistir inteira.


Já na época eu não gostei.








Peter Pan - 1953





Existem filmes da Disney que eu achei enfadonhos, chatos,
mas nenhum deles me provocou tanto tédio quanto Peter Pan.



Eu literalmente quase dormi assistindo e olha que era de tarde e não á noite,
eu tive que jogar água no rosto e tomar um café pra conseguir assistir até o final.


E depois desse relato já deve ter ficado claro, que esse é outro longa do
estúdio do qual eu não sou fã.



Pra ser sincero eu acho a história do Peter Pan em si bizarra e desinteressante.


Com esse anti-herói voador esquisto e seu mundo mágico não menos estranho.


Fazer o quê? Não dá pra gostar de tudo.



Com o Peter Pan eu começo á relatar aqui as versões alternativas
e mockbusters dos filmes da Disney que eu tive contato quando criança
ao invés dos desenhos originais.


No caso dele era uma animação australiana de 1988 que
foi lançada por aqui em VHS em uma promoção
do jornal o Globo.


E sim, eu acho ela menos enfadonha do que a da
Disney, apesar de ser chatinha também.








A Dama e o Vagabundo - 1955





Mesmo com uma minha resistência com filmes com animais,
não tem como falar mal de a Dama e o Vagabundo.


Ele é bem divertido e merece a fama de clássico da Disney 
que tem.




Não tinha assistido antes, o que pode ser algum
tipo de crime.







A Bela Adormecida - 1959







A Bela Adormecida é um dos filmes clássicos da Disney que mais gosto, pois
ele equilibra muito bem coisas mais bobinhas com um lado mais sério,
com Malévola sendo uma das melhores vilãs da Disney (se não a melhor)
e o Príncipe Phillip um dos príncipes mais fodões, pois o cara
vai na coragem encarar a vilã ultra poderosa pra salvar a amada (com uma ajudinha 
das fadas madrinhas é claro).



Como essa postagem é focada nas animações, eu não queria falar dos live-actions,
mas aqui não tem como.


Eu simplesmente detesto Malévola pois eles foi um dos
primeiros dessa mania tosca e atual de Hollywood de transformar
vilões em anti-heróis, coisa que também foi feita em Coringa,
Morbius e no também da Disney Cruella.


Pra mim todos esses filmes são chorume puro.




A versão da Disney de a Bela Adormecida eu só fui assistir agora,
depois de velho.










101 Dálmatas - 1961




Com 101 Dálmatas chegamos aos anos 60/70 e já adianto
que essa é uma fase do estúdio que eu não sou lá muito fã.


A grande maioria dos filmes desses período não são muito interessantes
para mim e na minha opinião poderiam ter sido bem melhores
se realizados de outra forma.



A ausência do Walt Disney que iria falecer em 66, pesou muito
sobre o estúdio.



Dito tudo isso, devo me contradizer he he e falar que eles começaram
bem.



Apesar da minha implicância com filmes com protagonistas
animais, 101 Dálmatas é outro divertido longa do estúdio.


Ele funciona bem.



É engraçado e bem criativo, como na parte que mostra que
quando cachorros á noite começam á latir pro "nada", na verdade
eles estão trocando informações de uma forma bem complexa, sem falar na Cruella é
claro, a vilã perua que é uma das mais sádicas do estúdio, que queria matar cãezinhos 
pra fazer um casaco.




Eu vi o filme antes, mas o que me marcou mesmo foi 
o live-action dos anos 90, esse eu assisti várias
vezes quando era garoto.








A Espada Era a Lei - 1963






A Espada Era a Lei é um dos primeiros filmes que 
"comprovam" a minha teoria de que se esses longas
tivessem sido feitos de outra forma (ou em outro período do estúdio),
poderiam ter sido clássicos, mas hoje são praticamente esquecidos.



Cara estamos falando da lenda do Rei Arthur, se feito nos
anos 90 por exemplo, na chamada era da renascença da
Disney, essa animação poderia ter sido épica, mostrando
como um simples menino escudeiro se tornou um dos mais lendários
heróis da cultura popular, mas por ser feito nos anos 60, temos
apenas um filme monótono com algumas piadas divertidas.



Quando Arthur finalmente tira a espada da pedra, o filme acaba
e isso é incrivelmente frustante pra mim.



Como já disse esse filme foi feito antes do estúdio se ligar que
precisava ter uma jornada do herói em algumas de suas produções,
coisa que acontece em Tarzan, Hércules e no próprio Rei Leão, o
protagonista que começa criança ou jovem e cresce para
se tornar um herói.



Dizendo tudo isso eu não acho o filme ruim, ele é
apenas mediano.


Eu cheguei á ver partes dele quando garoto, mas completo só agora.











Mogli: O Menino Lobo - 1967





Depois de tudo isso que eu disse sobre a Espada Era a Lei,
não é de se espantar que eu também não seja um grande fã
de Mogli.



Imagina se o já citado filme do Tarzan fosse com ele inteiro
sendo um moleque indefeso que vive fugindo e sendo ajudado por outros,
seria um saco não é? E Mogli é justamente isso 
(apesar que a 
Disney também fez um Tarzan que se encaixa nessa descrição, mas isso é outra história).



Mogli é indefeso demais pro meu gosto e ainda acho um protagonista meio
chato.



Eu gostei bem mais do live-action recente onde fizeram ele ser mais esperto,
mas na realidade a minha versão favorita do Mogli é o live-action dos anos 90
onde transformaram ele literalmente em um Tarzan indiano, me julguem.




O meu único "contato" com esse Mogli animado na infância
foi o jogo para Mega-Drive, o desenho em si só assisti agora.









Aristogatas - 1970





Quebrando a tradição de filmes de cachorros, a Disney tentou
fazer um com gatos e o resultado foi bem qualquer coisa.



Aristogatas é bem genérico e esquecível.


Li algumas críticas que consideram esse filme como ruim.



Eu não chegaria á tanto, só o acho fraquinho, tinha
potencial pra ser melhor, mas não rolou.


Tem algumas partes engraçadas, mas só isso não
sustenta um filme todo.



Esse é outro que eu já tinha ouvido falar, mas nunca visto até então.








Robin Hood - 1973





Mais um filme que se feito no período da renascença poderia
ter sido um clássico, mas hoje é um dos menos lembrados.



Esse filme com um elenco humano, focando em ação e aventura
com pitadas de romance e comédia seria incrível ao meu ver, mas
eles preferiram fazer um Robin Hood com animais antropomórficos,
com comédia e romance e quase nenhuma aventura, o resultado
foi um baita filme enfadonho.



Claro que ele tem os seus momentos, mas no geral 
é um filme que eu realmente não curto muito.




Esse é outro que tinha passado batido pra mim até então.








As Muitas Aventuras do Ursinho Pooh - 1977







Provavelmente Ursinho Pooh é a obra
mais infantil da Disney.


Não tem vilões, conflitos, ninguém morre.



São simplesmente aventuras bobinhas que uma criança faria.



Então seria injusto da minha parte julgar esse filme da mesma maneira
que os demais.



Então eu digo apenas que para uma obra que visa crianças pequenas
ela está de parabéns.




Eu achava que nunca havia assistido, mas quando comecei á ver
fui me recordando das coisas, então sim, eu assisti esse filme alguma
vez antes, só não lembrava.







Bernardo e Bianca - 1977





Como a grande maioria das pessoas
eu só fiquei sabendo da existência de Bernardo e Bianca
por causa da polêmica da mulher pelada inserida de
sacanagem no filme.



Eu nunca o tinha visto antes.



E tirando esse detalhe bizarro, o filme é legal.



Gosto como os ratinhos e outros animais fazem uma sociedade
que imita a humana e como isso funciona de forma engenhosa
no longa, coisa que a Disney iria aperfeiçoar bem mais tarde
com Zootopia.



O lado fraco do filme é a vilã Medusa, uma Cruella sem carisma
que tem uma motivação bem tosca até para os padrões mais simples
da Disney e que não convence ninguém.








O Cão e a Raposa - 1981





E mais uma vez chegamos á um filme destoante da Disney, pois
provavelmente o Cão e a Raposa é o filme protagonizado por
animais mais dark do estúdio.




Ele mostra de uma maneira bem sóbria até, como uma amizade
pode ser destruída por causa de caminhos diferentes na vida.


O final que é agridoce também não combina com outras produções
que tem sempre encerramentos otimistas.



Esse é mais um dos filmes que só assisti agora.







O Caldeirão Mágico - 1985




E chegamos á ele, o polêmico filme, aquele que é
odiado por muitos, a produção que quase faliu a Disney,
o Caldeirão Mágico.



Antes de falar desse filme temos que lembrar qual era o contexto
da época, nos anos 80 surgiram muitas obras que misturavam
fantasia com um lado mais dark, os filmes do Conan, Krull,
a Lenda com um jovem Tom Cruise, os próprios He-Man e Thundercats
com seus vilões com cara de caveira e por aí vai, a Disney só seguiu a tendência.



Adaptando os livros de fantasia de Lloyd Alexander
As Crônicas de Prydain o estúdio ousou em fazer um filme
sem musicais e com um vilão e história mais macabros.



Infelizmente o público e a crítica não compraram a ideia e o longa fracassou
feio.



Eu particularmente acho uma pena, eu curti muito Caldeirão Mágico
e acho que se ele tivesse dado certo, a Disney poderia ter ousado mais,
fazendo outros filmes que fugiriam do family friendly.



Querendo ou não ela se limitou fazendo só filmes família e isso
não é completamente contra a proposta inicial do estúdio, pois
como vimos em sua trajetória, Branca de Neve e Fantasia 
tem elementos sombrios, por isso acredito que a ideia inicial
do Walt Disney era diversificar as produções e não ficando só
no foco total para o público infantil.




Caldeirão Mágico eu também não assisti na infância, mas
isso não me surpreende, o trauma que a Disney
tem desse filme é tão grande que ela finge que ele não existe.









As Peripécias de um Ratinho Detetive - 1986




Esse filme foi o começo da reestruturação da Disney que
resultaria na sua era da renascença tendo um sucesso atrás
do outro, mas antes eles precisavam se recuperar do
prejuízo do Caldeirão Mágico e as Peripécias de um Ratinho Detetive
foi o caminho pra isso.



Não tem como desgostar desse filme simpático, afinal
é Sherlock Holmes com ratos e poderia muito bem
se passar no mesmo universo de Bernardo e Bianca (se não
for esse o caso mesmo).



Se você curte as histórias do famoso detetive, vai gostar desse longa,
simples assim.



Apesar de praticamente salvar a Disney, Ratinho Detetive é
hoje um filme obscuro, tanto que só fiquei sabendo dele tem
poucos anos.







Oliver e sua Turma - 1988




Ironicamente um dos filmes com animais mais
esquecido do estúdio é justamente o meu predileto do tipo.



Oliver e sua Turma é o longa com "bichinhos"
que mais gosto, por vários motivos.



A história é boa, se passa nos anos 80 e tem toda
a estética da época que eu curto.



É um filme urbano e eu sou um cara urbano e tem
um ótimo vilão, o mafioso Sykes.



Por fim a trilha sonora é espetacular.


Também não tinha visto esse antes, infelizmente.










A Pequena Sereia - 1989



E chegamos á ela a Era da Renascença considerada
por muitos (eu incluso) a melhor era da Disney que durou por
toda a década de 90.



Nem preciso falar que como um moleque do período eu vi praticamente
todos os filmes dessa era na época mesmo e com a Pequena Sereia não foi
diferente.


Não me lembro onde e como, mas sei que vi.



Pessoalmente esse longa e vários outras do período tem
todos os elementos que gosto em uma boa animação.


Protagonistas humanos (ou quase isso no caso desse filme), um personagem
masculino heroico aqui sendo o Príncipe Eric (não que eu desgoste de heróinas, pra
deixar claro), uma boa mistura entre elementos mais infantis e outros mais
sombrios (não tem como dizer que a Ursula não é macabra) e um toque de sensualidade
sem realmente ficar apelativo e vulgar (Ariel e suas irmãs são muito atraentes, só cego não ver).



Porém tudo isso poderia ser anulado se a história fosse ruim e felizmente não é o caso,
a Pequena Sereia tem um ótimo roteiro.









Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus - 1990




Para se consolidar ainda mais a Disney resolveu
fazer algo inédito, a primeira sequência de um de seus
filmes, assim surgindo Bernardo e Bianca na Terra dos Cangurus.



Ao contrário das outras futuras continuações de suas obras quase todas
lançadas para o mercado caseiro, essa nova aventura do casal de ratinhos
foi lançada no cinema.



Ela na minha opinião é superior á original, por ter
um vilão melhor, o cruel caçador Percival.




E sim, eu também não tinha visto antes.




E não, não tem mulher pelada escondida no filme dessa vez (ou pelo menos
ninguém achou).











A Bela e a Fera - 1991




Este deve ser um dos filmes mais românticos
da Disney e eu como um bom sujeito amargo não
compro tanto assim essa ideia.




Porém, eu não sou cego, eu sei reconhecer um bom filme quando
o vejo e a Bela e a Fera é definitivamente um ótimo filme.



Ele também tem os elementos da minha "receita" pessoal
para filmes animados favoritos, só fica devendo em aventura
mas a proposta não era essa e eu entendo.



E é lógico que eu já tinha visto antes.







Aladdin - 1992




Aladdin é simplesmente o meu segundo filme da Disney
favorito.


Sério mesmo eu gosto muito desse desenho.


Ele é perfeito, tem tudo o que eu curto.


Um protagonista que é heroico e de bom coração, mas também tem as suas
falhas, pois ele começa o filme como um ladrão.



Jasmine a princesa mais sensual da Disney (pra mim ela é).



Um ótimo vilão e um alívio cômico incrível que é o Gênio.



Outra coisa sobre o filme que marcou bastante foram os jogos
de Mega-Drive e Super Nintendo, eu curtia muito jogá-los.





Mas devo confessar que eu também gosto muito
do Alladin que a Toei produziu nos anos 80, eu tinha
o VHS e curtia bastante.










O Rei Leão - 1994




Tava com saudade das minhas declarações polêmicas
nessa postagem?


Então aí vai a mais controvérsia de todas:




Eu acho Rei Leão superestimado.



Sim, isso mesmo que você leu.



Muita gente e a própria Disney o consideram a
obra-prima do estúdio, mas pra mim ele 
não entra nem no meu top 10.




Isso quer dizer que eu o acho um filme ruim?



Não, não acho, reconheço as muitas qualidades que ele tem, mas
Rei Leão não funciona tão bem pra mim simplesmente por ser protagonizado
por animais.



Ao contrário dos outros filmes do estúdio que também tem protagonistas
animais, Rei Leão acaba tendo um grande problema pra mim que é
a completa ausência de humanos.



Em filmes como Dama e o Vagabundo e Aristogatas, eu 
consigo comprar melhor a ideia que os animais tem uma sociedade
oculta e simultânea á nossa, ou seja um espelho da humana.



Como em Rei Leão não tem pessoas, eu acho um pouco
forçado até para os padrões Disney leões reinando sobre outros animais,
tendo uma história de golpe e usurpação de trono e etc.




Se a Disney fizesse Rei Leão com humanos (e aí seria
Hamlet rs) ou pelo menos com antros, eu curtiria mais.



E agora vocês devem me achar um louco que gosta
de Caldeirão Mágico o filme que quase destruiu a Disney
e que não curte muito Rei Leão, justamente o filme
favorito de nove em cada dez pessoas quando o assunto
é Disney.



Fazer o quê? Eu sou bizarro mesmo.



E sim eu vi Rei Leão quando era
menino e mesmo na infância não era um dos meus
favoritos.










Pocahontas - 1995





Quando garoto eu gostava de Pocahontas, mas
depois que descobri os problemas que esse filme tem
a minha visão sobre ele mudou bastante.



Pra começar pelo que sei Pocahontas é o único longa
da Disney baseado em uma história real e não em uma
lenda ou conto de fadas e isso já complica as coisas.



Você pode mudar acontecimentos de uma história fictícia e
criar a sua versão, mas fazer o mesmo com uma real não é 
tão legal, principalmente se a realidade for trágica.




Matoaka, a verdadeira Pocahontas teve uma vida
bem difícil e o filme simplesmente a romantiza
mudando muitas coisas.



Eu não vou contar a real história aqui, á essa altura
todo mundo conhece, resta dizer que o filme não
é nada fiel á ela.



Apesar desses problemas, Pocahontas não é ruim,
é um filme com visual bonito e com grandes canções, mas
que ele envelheceu mal, é fato.










O Corcunda de Notre Dame - 1996





O famoso romance de Victor Hugo é trágico
e sombrio e mesmo com a Disney amenizando as 
coisas ainda assim fez um dos seus filmes mais
adultos.



A animação aborda questões complicadas, como
fanatismo religioso, preconceito, genocídio ideológico,
relações abusivas e até assédio.



Sem falar que a Esmeralda chega á passar
um pouco do family friendly e ser com toda certeza a personagem
feminina mais sensual de um filme do estúdio, pois a Jasmine
poder ser a princesa mais sensual, mas não consegue
se comparar ás danças provocativas da cigana.




E o Frollo na minha opinião é o melhor vilão
do estúdio.



Pois ele é o mais realista, existiram e existem
muitos como ele por aí.



Por fazer tudo isso e de forma esplendorosa,
o Corcunda de Notre Dame merecia mais
reconhecimento.



Ao invés de ficarem puxando só o saco de
Rei Leão, esse filme deveria ser mais aclamado.



Na infância o meu maior contato com a história
foi um tenebroso mockbuster chamado
o Segredo do Corcunda de Notre Dame lançado
na mesma época e que também saiu aqui
em VHS.



Mas acredito que também assisti a versão da Disney.










Hércules - 1997





Confesso que na infância eu não era muito fã dessa versão
de Hércules, eu gostava mais dos filmes e da série do
Kevin Sorbo ha ha ha.



E o que eu mais me lembro da época desse Hércules é a sua série animada.



Felizmente agora eu me redimi e assisti esse baita filme
divertido que casa ação com comédia de uma maneira
que o Taika Watitica só sonha com aquelas
duas porcarias que ele chama de filmes do Thor.





Assim como o Corcunda de Notre Dame,
Hércules é outro filme que merece mais reconhecimento.








Mulan - 1998





Á essa altura vocês devem está se perguntando
quais são os outros filmes do meu top 3, bem
chegamos ao terceiro.



Eu Acho Mulan incrível, de longe uma das melhores
coisas que esse famoso estúdio de animação produziu.




Mulan tem uma ótima história, cenas de ação
empolgantes, um alívio cômico realmente engraçado com o Mushu, músicas épicas, um vilão
de respeito que é o Shan-Yu e o melhor, uma protagonista feminina bem escrita que
não é uma emburrada que odeia homens e que já
nasceu sabendo tudo, o que tristemente
é o caso da sua versão no tenebroso live-action.



E Mulan foi um dos poucos filmes da Disney que tive
o prazer de ver no cinema.



Eu me lembro de revê-lo em VHS também,
mas também teve outro mockbuster dessa vez,
um filme até que legalzinho e que você
pode conferir aqui.









Tarzan - 1999





E ele chegou, o meu filme predileto da Disney
de todos os tempos.



O mega clássico Tarzan.




Vocês não conseguem imaginar o impacto que esse filme
fez no pequeno Jonathan quando eu o assisti no cinema em 1999.




Por muito tempo o Tarzan foi o meu herói favorito
e se hoje eu gosto tanto dessa criação de
Edgar Rice Burroughs se deve á esse longa.




Apesar de claramente ter sido amenizado em comparação
com o Tarzan dos livros e quadrinhos, essa versão
da Disney conseguiu manter muitas de suas características.



É um filme respeitoso com o Tarzan clássico e que
ainda assim conseguiu inovar, as cenas do herói
selvagem literalmente surfando nas árvores impressionam
até hoje.




O elenco de personagens também é ótimo, Jane, seu pai o Professor Porter,
Terk, Tantor, Kala, Kerchak, o vilão Clayton e claro o próprio Tarzan.




Tem cenas de luta incríveis e uma trilha sonora
lendária de Phil Collins.





Pra mim Tarzan fechou com chave de ouro 
a era da renascença.









Fantasia 2000 - 1999





Apesar do nome Fantasia 2000 saiu nos EUA
ainda em 1999, mas isso é só um detalhe.



Com a chegada dos anos 2000 eu devo confessar
outra coisa: Foi aqui que eu comecei á
perder o interesse pela Disney.



Os anos 2000 foi o começo da era dos filmes de super-heróis
e a explosão dos animes na TV.



Eu só queria saber de Homem Aranha, X-Men e Dragon Ball Z,
Disney não tinha mais espaço, tanto que a grande maioria
dos filmes do estúdio desse época simplesmente foram ignorados
por mim, com muitos deles com eu nem fazendo ideia da
existência.




Fantasia 2000 foi um desses filmes.




Eu só o assisti agora e como vocês leram
lá no começo do artigo o Fantasia original não é
lá muito querido por mim, porém a sua sequência tardia
me agradou mais.


O filme tem uma duração menor e os curtas
são menos megalomaníacos, o que faz que seja
um filme mais digerível.




Como fiz com o primeiro vou comentar cada um dos segmentos
do filme.



O inicial que tem a Sinfonia N° 5 de Beethoven é o que
mais me desagradou e adivinha o porque.


Sim, ele é com artes abstratas.



O segundo também não sou muito fã não, ele
é o Pinheiros de Roma de Ottorino Respighi.



Ele é em 3D e os "protagonistas" são baleias voadoras, outra
viagem de ácido.




O Rhapsody in Blue de George Gershwin é um
que pelas críticas que li internet á fora desagradou um pouco,
mas como sou do contra, eu gostei.



Ele é focado em pessoas infelizes nos anos 30 que almejam sonhos
"impossíveis".




A quarta parte é a melhor de Fantasia 2000 na minha opinião,
uma adaptação de Soldadinho de Chumbo ao som de 
Concerto de Piano N° 2 de Dmitri Shostakovich.




Esse segmento poderia ter sido perfeitamente
bem um filme inteiro.




O Carnaval dos Animais de Camille Saint-Saëns 
é engraçadinho mostrando flamingos fazendo
palhaçadas.




O sexto segmento é simplesmente
uma reprise de O Aprendiz de Feiticeiro.





A sétima parte é a divertidíssima 
Marchas de Pompa e Circunstância de Edward Elgar,
onde vemos o Donald e Margarida em uma adaptação da 
Arca de Noé (não é todo dia que se ver a Disney
adaptando uma história bíblica).





Por fim temos o Pássaro de Fogo de Igor Stravinski
que mostra o Espírito da Primavera tendo um encontro nada
amistoso com o pássaro flamejante do título.



Essa parte final bebeu forte dos animes na minha opinião.




A ideia original do Walt Disney lá nos anos 40 era
fazer de Fantasia algo recorrente e não rolou e levando
em conta que já fazem mais de vinte anos desse Fantasia 2000
me pergunto se o próximo também vai demorar sessenta anos pra rolar
ou se será lançado no ano 3000 (ou 2999 que seja).










Dinossauro - 2000





Como eu já disse os filmes Disney dos anos 2000 foram
quase todos ignorados por mim, mas não foi o caso
de Dinossauro, o primeiro filme da Disney feito 
inteiramente em 3D.


Eu realmente fiquei bem interessado por ele, mas
por algum motivo eu nunca o havia assistido.



Dinossauro é um bom filme, tem uma história
que convence, boas piadas e momentos tensos
com os vilões carnotauros.








A Nova Onda do Imperador  - 2000






Esse é outro filme que eu até fiquei sabendo quando foi lançado, mas
que ignorei.


Grande erro.



A Nova Onda do Imperador é uma masterpiece da comédia,
eu gargalhei assistindo e não é todo filme que me provoca isso.













Atlantis: O Reino Perdido - 2001




Atlantis é outro filme que notei na época.


Eu lembro de ver o trailer, pensar "parece legal",
mas depois eu esqueci completamente da existência.




Outro grande erro.




Atlantis é na minha opinião um dos melhores filmes da
Disney.



Pra mim depois de Tarzan, Aladdin, Mulan e 
Corcunda de Notre Dame, vem Atlantis.



Ele é uma ficção científica incrível com cara
de coisa do Júlio Verne.


Tem ótimos conceitos e cenas de ação.


Um elenco feminino bem atrativo com
a sensual Princesa Kida, a moleca mas que também
tem os seus encantos Audrey e a femme fatale Helga
(não me olhe assim, reclame com a Disney que só
desenha beldades).







Tem também uma boa reviravolta e é um filme bem sério tendo mortes
e música apenas instrumental.




Infelizmente e injustamente Atlantis é um dos fracassos da
Disney, o que mostra que quando ela tenta inovar e fazer algo
mais sério o público em geral não gosta (bando de frescos).










Lilo & Stitch - 2002







Lilo & Stitch ao contrário da maioria dos filmes Disney
dos anos 2000 fez muito barulho, então não tinha como eu não
ficar sabendo dele.



Mesmo assim eu não me interessei tanto, até assisti algumas partes
quando ele começou á ser exibido na TV, mas nunca inteiro.



E é claro que esse é mais um filme que eu errei rude, errei feio
em fazer pouco caso.



Ele é muito divertido, a premissa não é novidade, já
a vimos em E.T. e no Gigante de Ferro, mas a 
Disney a executou de forma magistral aqui.









Planeta do Tesouro - 2003






Eu tenho uma história bisonha com Planeta do Tesouro,
eu lembro que eu comecei á assistir na época
e que eu tava gostando, mas quando percebi que
era um filme da Disney abandonei pela metade, pois
"não queria ver filme de criança", é eu era 
idiota desse nível.



Já adianto logo que Planeta do Tesouro está logo atrás
de Atlantis na minha preferência, esse é outro longa da Disney 
que eu me amarro.




Essa adaptação de A Ilha do Tesouro de Robert Louis Stevenson
(que a Disney já tinha adaptado aliás em um live-action dos anos 50)
é incrível, é praticamente o Star Wars da Disney (apesar que hoje
Star Wars é da Disney, mas acho que vocês entenderam).





Gosto também de como esse filme foge dos clichês de romance
e amizade pra ser uma história de pai e filho (tá Rei Leão também faz isso, eu sei,
não perturbe seu fanboy).






O fato do vilão do filme John Silver ser também
um dos seus heróis (ou anti-herói no caso), também acho inovador.





E também tem a Capitã Amélia, que é a Disney nos
fazendo libertar o Furry que existe em cada um de nós.





Infelizmente adivinha?



Planeta do Tesouro também flopou, se unindo assim á
Atlantis e o hoje mega obscuro Titan A.E., na trindade
de filmes animados de ficção científica dos anos 2000
que foram mal de bilheteria injustamente.












Irmão Urso - 2003





Eu fico triste em saber que um filme tão legal quanto
Irmão Urso tenha passado despercebido por mim na infância.


Ele é um dos melhores filmes da Disney nos anos 2000
e também é o que Pocahontas tentou ser e não conseguiu.




Um filme sobre indígenas respeitoso e que passa uma ótima mensagem.




Se Planeta do Tesouro é sobre pai e filho, Irmão Urso é sobre irmandade
e eu que tenho um irmão consegui apreciar mais por isso.






Irmão Urso é outro filme do estúdio que merece mais
reconhecimento.










Nem Que a Vaca Tussa - 2004






Imagine as possibilidades existentes para um filme
de faroeste da Disney.


Eles poderiam ter feito uma história de um jovem almejando
se tornar um xerife ou um ranger ou então adaptar 
Cavaleiro Solitário em animação ao invés daquele live-action
desastroso lançado anos depois.



Mas não, eles resolveram fazer um 
filme com vacas que querem capturar um bandido
para salvarem a sua fazenda.



Sério, Nem Que a Vaca Tussa tem uma
das piores premissas de um filme da Disney.



E eu não sou o único que achei isso, porque
esse filme fracassou de forma magistral e a crítica
também não é muito fã dele não.


Esse eu realmente não fazia qualquer ideia
que existia e apesar de ter algumas piadas legais
é de longe pra mim o filme mais dispensável da
Disney dos anos 2000.










O Galinho Chicken Little - 2005





Esse filme com o título em português extremamente
redundante foi um dos primeiros na tentativa
da Disney em imitar a concorrência, os filmes
da DreamWorks e os da própria Pixar, tanto
que ele não tem muita cara de filme da Disney.



A animação é bem peculiar, sendo protagonizada
por um galinho fracassado que tenta impedir uma
invasão alienígena.



Eu o achei divertido, mas a crítica em geral o odeia.




Como o filme da vacas, Chicken Little era desconhecido
por mim.









A Família do Futuro - 2007





Eu faria uma história diferente sobre viagem no tempo,
mas a Família do Futuro manda bem.




O longa tem uma boa mensagem sobre...família, rs,
piadas que tem graça e achei que os personagens 
tem carisma.



Ele poderia ser melhor é claro, você ver o filme
e sente que falta algo, mas no geral eu gostei.




Mais um que eu não conhecia, cansei de ver
esse famoso meme e não fazia ideia
de onde era.









Bolt: Super Cão - 2008





Bolt é um filme sobre um cachorro "ator", que
acha que tem poderes e que precisa salvar a sua
dona que está em "perigo".


Ele tentando usar os poderes no mundo real e falhando,
rende algumas piadas bem hilárias, mas sendo sincero
eu acho que o filme seria melhor se realmente fosse
sobre um cão super-heroico.



Seria mais clichê?


Talvez, mas acho que eles poderiam ter ido
por esse caminho.



Eu ouvi falar de Bolt quando ele saiu
e foi outro que também não dei bola.











A Princesa e o Sapo - 2009








Depois de três filmes feitos em CG, a Disney em 2009
fez uma nova tentativa em 2D e dessa vez com um filme bem
único.



Ele é uma adaptação de um conto de fadas, de um bem famoso
aliás, mas é estrelado pela primeira princesa negra do estúdio.




Li algumas reclamações sobre a Tiana ser uma das
poucas (senão a única) princesa da Disney que é mostrada
trabalhando para se sustentar (Cinderela e Branca de Neve eram
escravas de suas madrastas), que isso só acontece por
ela ser negra, mas discordo disso.



Apesar der ter animais falantes e 
elementos sobrenaturais (que são bem sinistros aliás), 
a Princesa e o Sapo é um filme bem pé no chão (para os
padrões da Disney é claro), então a protagonista
trabalhar é condizente com o tom do longa.




O filme em si é ótimo, não é o melhor sobre uma princesa,
mas com certeza é um dos melhores.



E eu só fiquei sabendo dessa animação tem poucos anos.



E sim, Tiana é outra princesa ou personagem
feminina da Disney que seja que eu tenho uma queda, kkk.







Enrolados - 2010





Enrolados é considerado o primeiro filme da Disney
da chamada Nova Renascença.




Os filmes agora seriam todos em CG deixando
pra trás a animação tradicional (o que acho um pecado)
e focados em recuperar aquele velho ar de magia.




Enrolados é uma adaptação bem divertida e competente
de Rapunzel e já adianto logo que pra mim
ele é o melhor filme dessa segunda renascença.





Ele tem aventura, romance, comédia e até os velhos
lados mais sombrios e sensuais estão presentes (além da beleza da própria 
Rapunzel, a Gothel é uma baita milf, ha ha).




Na época que Enrolados estreou eu estava mais interessado
em ver o começo do MCU, então apesar de saber dele, o ignorei.




E uma dica se você nunca assistiu e deu vontade, veja 
legendado.



O otário do Luciano Hulk simplesmente estragou
a dublagem desse filme.









O Ursinho Pooh - 2011





A Disney voltou atrás várias vezes sobre qual
seria o seu último filme feito com animação tradicional, 
mas ao que tudo indica o título realmente foi para esse novo
longa do ursinho obcecado por mel.




Bem quase tudo o que falei sobre o Ursinho Pooh original,
também vale pra esse, exceto que este tem uma
história melhor.



Mesmo encarando como o que ele é, uma animação para
crianças bem pequenas, eu ri das piadas ingênuas, o que para um
sujeito que só gosta mesmo de animações que tenham lutas, mortes
e gostosas, é um grande feito.




E não, eu não conhecia esse filme, pra falar a verdade,
eu não sabia nem que o Ursinho Pooh tinha 
mais que um longa.









Detona Ralph - 2012






Esse foi o último filme da Disney que eu vi no cinema.



Pois é, em uma época que os filmes de super-heróis já reinavam,
pra uma produção da Disney chamar a minha atenção, ela tinha que
ser única e com certeza Detona Ralph se encaixa nessa descrição.



Um longa focado na cultura retrogamer, com participações
especiais de personagens de franquias que amo como 
Street Fighter e Sonic, eu tinha que conferir.





Detona Ralph é muito bom, é um filme da Disney
que não parece filme da Disney e no caso dele
isso é um elogio.








Frozen: Uma Aventura Congelante - 2013





Ir ver Detona Ralph como eu disse foi algo atípico
da minha parte, eu ainda não havia voltado á realmente
á consumir Disney, tanto que quando Frozen foi lançado
eu não tive qualquer interesse.


Na verdade foi o contrário, esse filme fez tanto sucesso e falavam
tanto dele que eu peguei uma certa raiva.



"Sai pra lá com esse Livre Estou", eu pensava.



Finalmente eu o assisti e posso falar que ele é
o Rei Leão dessa fase da Disney.



Um filme sim bom, mas que o público em geral gosta de colocar
em um pedestal, sendo que Enrolados, Detona Ralph, Zootopia
e Operação Big Hero são filmes melhores na minha opinião.





Como disse Frozen é um bom longa, mas esse exagero
que criam em cima dele até hoje me espanta.




E sim, acho a Elsa e a Anna muito atraentes, seria bizarro
se eu não achasse.







Operação Big Hero - 2014





E mais uma vez a Disney inovou, ela 
simplesmente fez um filme de super-heróis.



Porém não qualquer filme, um com personagens da Marvel.



Ela poderia ter usado "qualquer um" dos inúmeros personagens
da Casa das Idéias, mas escolheu uma equipe que é obscura até mesmo
para muito leitor de quadrinhos e mesmo assim nos entregou um baita filme.


Big Hero é o sétimo filme do meu ranking pessoal da Disney
e com certeza uma das suas melhores criações.


Esse eu vi logo depois que ele ficou disponível no mercado caseiro após sair
dos cinemas.









Zootopia: Essa Cidade é o Bicho - 2016






Zootopia é o último filme do estúdio estrelado por animais
antros e provavelmente é o mais ousado deles.



Pois é, a primeira vista Zootopia pode parecer só uma produção
bobinha com bichinhos, mas um olhar mais atento revela logo
que ela fala de preconceito, manipulação da mídia e que até
tem um subtexto sexual (levando em conta o quanto de artes adultas 
que tem da Judy por aí, isso não impressiona, não que eu tenha procurado
é claro).




Enfim, Zootopia é outro ótimo filme.



E sim, eu também o ignorei no lançamento.









Moana: Um Mar de Aventuras - 2016






Moana trouxe algo que andava meio em falta, uma boa aventura.


Eu realmente gostei do filme, mesmo que no começo
eu admito eu achei que ele seria meio lacrativo, mas não é o caso.



O fato da Moana ser uma das poucas princesas da
Disney que não tem par romântico, não é um problema,
não pra mim.



A jornada dela é interessante e o Maui é divertido.



E isso já tá ficando repetitivo, mas sim
eu acho a Moana a maior gata kkk e não,
eu não tinha visto o filme até esse ano.
















WiFi Ralph: Quebrando a Internet - 2018







Existiam muitas possibilidades para uma sequencia
de Detona Ralph.



Eles poderiam fazer uma mega aventura com o Ralph e a Vanellope
passando pela a história dos videogames, dos jogos mais antigos
dos arcades, a era do Atari, a guerra dos consoles
entre a Sega e a Nintendo, a explosão que foi jogos
com "animais radicais" dos anos 90 que vieram na onda de
Sonic ou também o boom de jogos de lutas provocados pelo
Street Fighter II, a ascensão dos jogos 3D com o PlayStation
e consoles similares e por aí vai.


Mas eles escolheram fazer um filme sobre a internet, que fica
fazendo referências para a própria Disney e suas infinitas
franquias.




Bem decepcionante.



O problema de Quebrando a Internet não é ele ser um filme ruim,
porque ele não é, e sim ser um filme sobre games que mal tem games.





Se ele fosse um filme original sobre a internet, beleza, funcionaria, mas
por ser uma continuação de Detona Ralph ele acaba destoando.





Mas sim ele tem partes divertidas, como a Vanellope conhecendo
as outras princesas (e a Merida de penetra) mas só 
participações não faz um bom filme.




Esse eu até tiver uma certa vontade de ver na época, mas
depois de ver o trailer e ler a sinopse essa vontade morreu.









Frozen 2 - 2019







Duas sequencias seguidas, é parece que a criatividade
anda em baixa na Disney e eles resolveram jogar no seguro.




Frozen 2 responde algumas questões deixadas pelo
primeiro e expande o universo (além de acabar de vez com
a ridícula teoria que Elsa e Anna seriam irmãs do Tarzan), mas
sinceramente na minha opinião se esse filme não existisse 
não faria tanta diferença assim.




Não me entendam mal, eu não o acho ruim, mas o considero
sim uma sequência um tanto desnecessária.




Nem preciso dizer que também não vi no lançamento não é?








Raya e o Último Dragão - 2021





Raya tinha um baita potencial, eu lembro
de ver o trailer e pensar que ele poderia ser 
um novo Mulan, mas não rolou.



Apesar do universo interessante e das boas cenas de luta,
o longa é apenas ok, realmente a Disney tem dificuldade em replicar 
aquela magia dos anos 90.





Raya tem também aparentemente a primeira princesa homossexual da Disney
título que antes achavam
pertencer a Elsa, mas ao que tudo indica, a rainha do gelo é na 
verdade assexuada, o que é uma pena , maior gostosa kkkk.





Eu que gosto de cultura asiática no geral
e artes marciais fiquei desapontado, eu esperava
um pouco mais desse filme.









Encanto - 2021







E finalmente chegamos ao último filme lançado pela Disney,
caraca achei que não iria acabar nunca, kkk.




Encanto desapontou um bom número de fãs brasileiros da Disney que acharam
que o filme iria se passar aqui, mas na verdade o seu cenário é a Colômbia.





O filme aborda uma questão familiar, como a protagonista
Mirabel sendo a única de sua família que não tem poderes mágicos
e como isso a afeta negativamente.




Apesar der ser um bom filme, Encanto é bem
pouco interessante pra mim, porque ele não tem aventura
é quase um drama com pitadas de humor e sinceramente
essa não é a minha praia como vocês bem viram no decorrer desse artigo.









O que o Futuro Reserva e o que eu gostaria de ver







O próximo filme já anunciado é o Strange World
que deve sair ainda esse ano e parece bem interessante.



Também saiu a notícia que o estúdio pode voltar á fazer animações em 2D,
mas sem confirmação, pelo menos tem uma esperança.




Sobre o que eu gostaria de ver, seria uma boa o estúdio investir novamente em 
heróis clássicos como o Tarzan.


Novas tentativas dessa vez animadas de John Carter, Cavaleiro Solitário,
Rocketeer (que ganhou uma séria animada no Disney +, mas não é a mesma
coisa) e até com o Zorro (difícil, mas sonhar é de graça).



Um filme realmente focado em artes marcais pra ser o que Raya tentou e não conseguiu.



Novas adaptações de heróis Marvel.



E voltar á adaptar clássicos da literatura.




Ufa, finalmente terminei, falei de todos
os filmes lançados pelo estúdio e até do futuro.


Agora chega, pra encerrar aqui vai a minha Tier List.












(Fico meses sem postar e quando volto é um texto gigante desses, kkk)































 

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